o paradoxo da refutação
Não se trata de uma digressão sobre as refutações das refutações das refutões nas quais forasm prodigos Avicena e Averroes (se não me engano), mas de dar a entender o próprio paradoxo (e a post-paradoxologia) da lógica refutatória. Nagarjuna seria um exemplo extremo.
A refutação exercita-se em refutar. Tautologia que expõe o seu demónio. Segundo este príncipio tudo é refutável. E se tudo é refutável também o é a refutação. E a refutação da refutação. E por aí adiante. O que nos coloca num campo de plausíveis implausibilidades e implausíveis plausibilidades.
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