Uma vez que tudo deixou de ser claro em estética não nos demitimos de assinalar evidências e convicções circunstânciais. Interessa-nos menos a honestidade e a fundamentação do que as fulgurantes intuições e as apostas amorosas. Explicar o que é intratável através de arroubos
«explicadistas». É certo que não somos integralmente
gangsters tantricos (só às vezes)! Mas há algo de
budonguiano fervilhando no nosso peito sofístico. Há no fundo uma vontade de decapitar as irrelevâncias, e nessa prática
decapitatória construir um lirismo excêntrico e pluralista.